Playsom, me preparo do bloco e salto.
Mergulhando em imaginação, sigo o pedido do coração,
ondulando o corpo seco por meio ao molhado,
flutuando pelos ares sob a
pressão hidrostática que aumenta com a profundidade.
Encantado com tamanha inspiração,
os olhos se abrem, e o que enxergo fica embaçado.
Cadê os óculos... engraçado!?
Sentindo o poder das águas, como num milagre,
percebo ter esquecido os óculos de natação e, claro, o que restava da minha razão.
Tomado por meio da fé, marchei ao fundo até onde não dava mais pé,
desnudando a concepção de corpo, a novos sentidos e ressignificações para a
alma.
Sem nem dar play, nado na ondulação e mergulho por entre o
som.